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Editorial | O eleitor quer serviços e transparência

O resultado que as eleições trouxeram, com derrubada quase que plena de políticos tradicionais no 1º turno e a demonstração de cansaço no 2º turno, mudou geral o mapa de forças no país e em SC. Se o cidadão cansou da mesmice que marca a democracia brasileira com um repeteco sem fim de iguais, sempre vivendo da política, agora deram o sinal de que vão continuar mudando quem eles não querem mais à frente de seus interesses.

O tempo de todos chegou ao fim. E não tem força mais para voltar. O que está demonstrado é que a transparência e prestação de serviço em favor de todos é a bandeira agora hasteada. Não querem saber. A mais clara votação que se tem notícia de um político completamente desconhecido da sociedade, militar e desconectado com as grandes preocupações do Estado, foi elevado a governador.

Sem dizer o que desejou ou porque era candidato, mostrou-se completamente alheio às politicagens, sem demonstrar muita força para dar ao cidadão e, mesmo assim, foi eleito. O mesmo cidadão quer um serviço eficiente de seus tributos, transparência das coisas que lhe pertence, assim também apostou em um novo nome, sem visão administrativa, para fazer algo. Se vai fazer, só o tempo vai afirmar isso, mas o eleitor cansou de vez.

Cansou de ver a palavra corrupção, esquemas, negociatas, apadrinhamento, facilidades e tudo o que diz respeito às tramas que marcam uma administração pública. Se vai continuar tudo, trocando apenas o representante, mas os defeitos e erros serão mantidos ou, como se sabe, trocadas as maneiras de sua atuação, só o tempo dirá. Que os parlamentes e governadores eleitos estão com a faca e o queijo na mão, para utilizar uma expressão extremamente comum, isso não há dúvidas.

O que se espera é que as medidas que haviam afirmado fazer, dar segurança às famílias, salários e condições de ensino aos professores, infraestrutura e duplicação da BR-282, habitação e etc, é bom que se saiba que, se assim não fizerem, serão cobrados diariamente.

Vai ser dado o tempo necessário para que possam se adaptarem às condições recebidas, ajustarem o possível para começar a fazer a diferença. Se isso não for observado em pelo menos 12 meses, ou seja, final do ano que vem, tudo vai voltar como era antes. A esperança morre e os mesmos esquemas de sempre estarão produzidos.

Que o Brasil e Santa Catarina mudem para melhor. Se trocar foi excelente, produzir benefícios em favor do cidadão é o objetivo final. Que assim seja feito.


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